Educação e Luta de classes

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A comunidade primitiva vivia num sistema de coletividade.
Por ser dependente e submissa à natureza, em consequência de suas ferramentas primárias, ela não progredia. Só produzia o que era necessário para a sobrevivência diária e logo consumia o que fora produzido, portanto, não havia a acumulação de bens.
A divisão das funções era quase igualitária, a não ser pela execução de determinadas tarefas que não eram cabíveis às mulheres, mas isso não as colocava numa condição de submissão em relação aos homens. De resto, mulheres, homens e crianças eram tratados de forma análoga, de modo que até a alimentação era distribuída semelhantemente.
A educação primitiva, em suma, ocorria em decorrência da interação social, onde o indivíduo aprendia a exercer certas tarefas executando-as, observando e convivendo com a sociedade. Contudo, esse sistema educacional foi modificado conforme a evolução dessa sociedade, que ocorreu quando o homem aprimorou suas ferramentas, passou a domesticar os animais e a cultivar seu próprio alimento. Ocasionando, assim, a produção excedente de bens e dando origem a uma divisão de classes.
A partir desse momento começou a surgir uma desigualdade social que outrora não existia. As crianças passaram a receber menos educação e alimento que os adultos, surgiu uma hierarquização por causa da idade, juntamente com uma submissão que difere do modelo de sociedade anterior ao aparecimento das classes.

Em virtude desse novo estágio da sociedade que fora supracitado, o ideal pedagógico evoluiu de modo que acentuou-se a divisão social. A classe dominada e a dominante não podiam mais partilhar de uma educação igualitária, e as classes superiores impuseram às inferiores a ideia de que essa desigualdade era algo de advinha da natureza, não restando escolha senão submeter-se a ela e aceitá-la.
Com isso, a riqueza das classes dominantes - estas compostas por donos de escravos, possuidores de terras e guerreiros - acentuou-se ao mesmo tempo que a

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