Educação Profissional

Acadêmica: Daniele Tavares Gonçalves Espezim.
Professora: Ana Luíza Maximo Ramos.
4° Período de Pedagogia.
Educação Profissional e sua trajetória no Brasil.
Nos tempos do Brasil Colônia (1500-1808), a economia baseada na monocultura, se manteve pela exportação de produtos agrícolas para as metrópoles, num sistema de produção ancorado fundamentalmente na mão de obra escrava, tanto nas lavouras, como no serviço artesanal, nas funções de carpinteiros, ferreiros, pedreiros, tecelões, entre outros. Um trabalho que não dependia da sistematização do ensino e sim da experiência do cotidiano. Por isso a produção escrava era considerada de pouco valor. Já os homens livres ficaram fora desses ofícios, porém desempenhavam o trabalho de cirurgião, que era aceito e admirado pela sociedade. Para tanto, organizavam normas rigorosas que os protegiam contra a introdução do escravo em ofícios como esse. (GARCIA, 2001, p. 1).
Dessa forma, houve necessidade de ensinar alguns ofícios a crianças e jovens, principalmente aos órfãos, abandonados que viviam em abrigos, chamados Santas Casas de Misericórdia. Por isso foram trazidos operários especializados da metrópole (Portugal), bem como foram recrutadas pessoas nas ruas, as quais foram encaminhadas aos arsenais militares da marinha para desenvolverem trabalhos como artífices, criando-se assim os Centros de Aprendizagem de Ofícios da Marinha do Brasil. (BRASIL, 2008).
De acordo com Raitz (2003), o incremento à atividade extrativa de minérios em Minas Gerais levou à criação das Casas de Fundição e de Moeda e, por conseguinte, à necessidade de um ensino especializado. Para suprir essa lacuna, foram desenvolvidas experiências de aprendizagem metódica dos ofícios com os filhos de brancos, empregados da própria casa.
Para tanto, ocorreram formas mais estruturadas desse ensino, como:
[...] estabelecia-se uma banca examinadora que deveria avaliar as habilidades dos aprendizes adquiridas em um período de cinco a seis anos. Caso fossem