Educação para educar
O programa ministrado pela doutora Luz se iniciou com a apresentação de dois filmes que nos demostraram diferenças e semelhanças no método de ensino educacional do Brasil e da França.
Devemos a partir da observação acima salientar que as diferenças e similitudes encontradas nos filmes nos demonstram parte de uma realidade educacional, portanto, não podemos traçar como realidade educacional de um país ou de outro tendo como base somente dois filmes, a exibição destes têm a nosso ver o proposito único de demonstrar diferentes modelos de ensino e não de realidade única de ensino de cada país.
O filme francês nos demonstra um modelo de ensino que se diferencia do modelo encontrado no filme brasileiro, apesar do filme brasileiro mostrar duas realidades existentes, isto no ponto de vista econômico e estrutural oferecido ao alunato, há uma similitude ainda maior que é o método de ensino utilizado por ambas às realidades econômicas verificadas na película brasileira.
As instituições de ensino visualizadas no filme brasileiro praticam um método de ensino que privilegia a acumulação de conteúdo, o aluno é preparado para passar nos vestibulares, ele é estimulado a decorar e não a pensar sobre um determinado assunto de forma a repercutir ou mesmo visualizar um problema de uma forma holística e mais crítica.
O método utilizado é conteudista e preza muito pouco a exploração de ferramentas que ajudarão o aluno a se desenvolver enquanto pessoa e enquanto cidadão participativo de um complexo e conflitante mundo.
A compreensão das ideias contidas nas duas películas e as discussões a cerca delas nos prepararam para acessarmos o texto de Hernández que demonstra um modelo de ensino alternativo as ideias educacionais vistas na película brasileira.
Tais ideias passeiam num contexto pós-moderno donde há