Educação no sistema prisional

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A capacidade do homem em fazer o mal está além do que se pode imaginar, entretanto, não é só de agressão e violência que é feito o mundo de hoje. Em oposição a isso, o homem também é capaz de demonstrar atitudes de extrema generosidade e solidariedade.
Segundo R. Cohen (1972), esse fenômeno é designado paradoxo altruístico onde, ao mesmo tempo, os seres humanos conseguem ser cruéis e generosos com o próximo. Esse comportamento é também conhecido como comportamento altruísta, sendo este uma das formas do comportamento pró-social (qualquer ato executado com o objetivo de beneficiar alguém).

Contudo, para o altruísmo alguns psicólogos sociais entram em consenso ao defini-lo por algumas das suas características essenciais, como por exemplo o ato de beneficiar aos outros ou com conseqüências sociais positivas, que sejam realizadas de forma voluntária ou intencional com custos pessoais para aquele que ajuda (KRUGER, 1986).

Segundo Horowitz & Bordens (1995), a diferença entre o comportamento de ajuda e o altruísmo está na motivação para realizar tal ato, e não no resultado que essa ação poderá causar. Os motivos que podem levar uma pessoa a ajudar outra, principalmente em momentos de risco, podem ser vistos em uma série de hipóteses derivadas de teorias psicológicas tradicionais, ou em outras formas, como em formulações teóricas sobre o altruísmo.

De acordo com a teoria psicanalítica de Freud, a natureza humana é basicamente egoísta e agressiva. Os atos altruístas são motivados para atender nossas necessidades interiores, mais do que uma preocupação real com os outros.

Segundo a sociobiologia, o altruísmo seria explicado como respostas de ajuda, de caráter automático, determinados por componentes específicos do código genético humano. Mas essa explicação se contradiz, já que se o objetivo dos seres humanos é garantir sua própria sobrevivência, não há motivos para correr riscos e enfrentar custos para ajudar os outros. Se assim fosse, os genes que promovem o

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