Educação Inclusiva

SILVA, Maria Odete Emygdio. Educação Inclusiva – um novo paradigma de Escola. Revista Lusófona de Educação, 19, 119-134.

Fichamento

O artigo trata sobre a educação inclusiva, no que diz respeito à teoria e prática. Trata da formação de professores e da implementação de práticas pedagógicas favoráveis à inclusão. O texto distribui-se de forma bem simples. No primeiro momento a autora questiona e ressalta a importância de primeiramente, termos a consciência de que é possível construir uma escola e uma sociedade onde todos tem lugar. Devemos aceitar que a diferença não é impeditiva de aprendizagem e que todos podem aprender ao mesmo tempo em que ensinamos. Passado o momento desta consciência, a preocupação é a formação profissional dos educadores. Estes precisam saber como por em prática a teoria ligada a como lidar com as diferenças, e como proporcionar a inclusão propriamente dita. Um fator de grande importância para o tema abordado é a questão do ambiente em que a educação se dará. Estes precisam ser estimulantes e ricos, ativos desde os primeiros anos da criança. Isto é fundamental e imprescindível para o desenvolvimento cognitivo. O ambiente precisa também proporcionar a interação entre as pessoas envolvidas no ensino-aprendizagem, pois a interação é vista por alguns autores como Vygotsky, como potenciadora da aprendizagem e consequentemente, do desenvolvimento. A inclusão considera que é responsabilidade da sociedade, onde a escola se insere, responder às capacidades que todos tem, ainda que estas possam parecer “insignificantes”. Logo em seguida, fala-se muito da questão do posicionamento do professor frente a essa diversidade. As expectativas que os professores têm em relação aos alunos são determinantes para o seu desenvolvimento. Ou seja: criança ao interagir com o meio influencia-o, e este influencia o seu desenvolvimento. Para obter o “sucesso” em relação à educação inclusiva é necessário que se desenvolva uma prática pedagógica que