Educação de jovens e adultos

Disciplina: Fundamentos da Educação de Jovens e Adultos

Atividade A Revolução de 1930 teve mudanças políticas e econômica no país onde permitiu o inicia de uma consolidação de um sistema público de ensino, a Constituição de 1934 estabeleceu a criação de um Plano Nacional de Educação onde o ensino de jovens e adultos foi dado como um dever do Estado. A década de 40 foi marcada por algumas iniciativas políticas e pedagógicas que ampliaram a visão de uma educação para jovens e adultas, se ligou as campanhas feitas pela UNESCO, impulsionando a implantação de um sistema primário supletivo para os adultos não alfabetizados. Com o fim do governo de Vargas, houve a instalação do Estado Nacional Desenvolvimentista, onde o MEC promoveu a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), que para grande parte da população e a ação de profundidade visava a capacitação de profissionais e o desenvolvimento das comunidades. A Campanha de Educação de Adultos na década de 50 voltava-se para as deficiências administrativas, financeiras e na falta de qualificação do ensino. Mas, no ano de 1952 o Ministério da Educação e Cultura criou a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER). Em 1964, foi aprovado o Plano Nacional de Alfabetização que previa a disseminação de programas de educação para adultos. No mesmo ano, o golpe militar teve todos os movimentos de alfabetização reprimidos. Na década de 70 teve o Movimento Brasileiro de Alfabetização, o MOBRAL, seu objetivo não foi cumprido registrando um índice alto de analfabetos. A década de 1980, o país viveu importantes transformações com o fim de o governo militar e a retomada do processo de democratização. O MOBRAL foi extinto dando lugar a Fundação EDUCAR, que possibilitou a sistematização da EJA. Com a Constituição de 1988, a EJA avançou na educação para os adultos. A partir da década de 90, a EJA começou a perder espaço nas ações governamentais, onde a Fundação EDUCAR foi extinta. No final do ano de 1990, foi