economia

4054 palavras 17 páginas
UMA ECONOMIA QUE FAZ SENTIDO
Samuel Gregg

Thomas Carlyle (1795-1881), um filósofo político do século XIX, certa vez descreveu a
Economia como “ciência lúgubre” (dismal science) em razão das medonhas conseqüências (que ainda deveriam ser provadas) do descontrolado crescimento populacional previsto pelo reverendo Thomas
Malthus (1766-1834), o qual, ao lado de Adam
Smith (1723-1790) e David Ricardo (17721823), é um dos fundadores intelectuais da
Economia moderna. Em outra ocasião, Carlyle acusou os economistas de abraçarem uma
“filosofia porca”. Ele aparenta não ter sido um admirador dos economistas ou da Economia.
Não deveríamos nos surpreender, portanto, de encontrar, por um lado, alguns cristãos que seguem Carlyle e vêem a Economia com suspeita, até mesmo rejeitando por completo a reivindicação de que as pessoas podem ser estudadas com o mesmo desprendimento dos objetos inanimados. Por outro lado, há muitos pensadores cristãos (ou economistas que também são cristãos confessos) felizes em fazer uso dos métodos de pesquisa das ciências sociais sem necessariamente aceitar todas as premissas filosóficas que estão na sua base.
De um modo geral, a Economia pode ser descrita como o estudo da produção, distribuição e consumo de bens e serviços escassos. Economistas estudam como as pessoas satisfazem as necessidades básicas para a vida diária. Para dizer de outra forma, a economia é o estudo de como pessoas livres escolhem cooperar mediante trocas voluntárias para satisfazer suas próprias necessidades

(bem como as de outros), à luz da realidade da limitação dos recursos.
Mas quais métodos de pesquisa e que pressupostos estão na base de como a
Economia estuda esta questão? Aqueles interessados em desemaranhar este mistério precisam entender uma distinção crucial: a diferença entre Economia positiva e normativa. ECONOMIA POSITIVA
Na história do pensamento ocidental, o aparecimento da Economia moderna como uma disciplina intelectual autônoma é relativamente recente.
Nas

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