Economia

3268 palavras 14 páginas
Observa-se que o comércio internacional tem crescido continuamente pelo menos desde 1955, chegando hoje à ordem de trilhões de dólares, embora os efeitos do comércio internacional sobre o crescimento econômico de um país em desenvolvimento sejam discutíveis, principalmente levandose em conta a evolução de sua indústria nacional e o emprego dos setores tecnologicamente mais defasados.
A atuação governamental no comércio exterior, ao longo da história, é marcada por duas diferentes doutrinas, que são adotadas de acordo com os interesses econômicos, políticos e sociais de cada país, em função de sua etapa de desenvolvimento. São elas: LIBERALISMO E PROTECIONISMO.
O Liberalismo (Livre Cambismo ou Laissez-faire) defende a ausência de barreiras legais relacionadas com o comércio e os preços; reconhece na livre troca o desenvolvimento da concorrência e a ampliação dos mercados, alicerçada na especialização das produções em função dos fatores de produção próprios de cada país.
O Protecionismo defende o controle governamental sobre as operações de comércio exterior, com o objetivo de proteger o mercado interno, garantindo a ampliação de produção, o desenvolvimento da indústria local e o emprego.
2: As Políticas Protecionistas E De Livre Comércio Ao Longo Da
História Recente
Na Idade Moderna, séculos XV ao XVIII, o mercantilismo era a política econômica vigente. Baseava-se na teoria de John Locke, principal pensador mercantilista, que pregava a acumulação contínua de ouro e prata. Esta acumulação era levada a efeito de duas formas distintas: o protecionismo, restringindo ou impedindo as importações, e o colonialismo, que permitia à
Metrópole tomar as riquezas das colônias.
Desde meados do século XVIII, e concomitantemente à implantação do liberalismo econômico na Europa e América do Norte, os países começaram a adotar a chamada doutrina do livre-cambismo. Para tanto, todos os governos deveriam ter como preocupação a eliminação de todas as barreiras tarifárias e demais

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