ECONOMIA

4278 palavras 18 páginas
Embora existam variações na evolução econômica, social e político por toda a Europa, nenhum país escapou dos efeitos da pior crise econômica desde a Grande Depressão da década de 1930. O Comitê Executivo Internacional do CIT debateu e analisou as consequências da situação para a classe operária e demais trabalhadora e da luta para defender as condições de vida face às tentativas de fazer os trabalhadores e jovens pagarem o preço da crise.
Na sua introdução ao debate, Tony Saunois, Secretário Internacional do CIT, descreveu as sombrias perspectivas econômicas para a região. As perspectivas de recuperação econômica no curto prazo são anêmicas, na melhor das hipóteses, em alguns países, e estão completamente postas de parte noutros.
Sempre que alguns governos alegam “recuperação” esta nunca é no sentido de um regresso aos níveis anteriores à crise de crédito. O fraco crescimento em países como a Alemanha é, na realidade, sem criação de emprego e com base em pacotes de estímulo em curto prazo, como o esquema “dinheiro por ferro-velho”[i] e outras medidas específicas.
O quadro geral é de um mal-estar econômico, com aumento das dívidas nacionais e desemprego crescente. Na verdade, a retirada das medidas de estímulo, que poderiam afastar as possibilidades de uma crise econômica mais prolongada, nesta fase, poderá ser o gatilho para um mergulho ainda mais profundo.
Durante o debate, Danny Byrne informou que a Espanha prevê um retorno ao crescimento para 2011 e pretende retirar os pacotes de estímulo nessa altura – uma indicação de ataques maciços contra a classe trabalhadora. Mas o governo espanhol ainda tem de enfrentar os principais batalhões da classe trabalhadora do Estado Espanhol e há o potencial para enormes explosões nesta situação.
Os pacotes de estímulo foram introduzidos como reações automáticas pelos governos para tentar evitar o colapso econômico completo. Tony referiu que as nacionalizações no sector bancário não representam uma ruptura com as políticas

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