Economia e Mercado

Em um mundo de economia global onde os interesses essenciais são as relações comercias e financeiras, as atuais políticas do governo para a integração do ensino nas demandas do mercado financeiro são predominantes, atingindo todos os organismos da sociedade. Tentando encabeçar-se na constante disputa do comercio educacional, o sistema mercadológico mundial estabelece novas exigências e passa a ser o maior demandador de uma mão de obra mais qualificada em seus níveis técnicos e científicos para garantir o aumento da produtividade e assegurar o consumo. Nesse jogo identifica-se o interesse cada vez maior pela educação, principalmente a universitária por parte dos órgãos públicos e privados.
O objetivo de adequar-se a essa nova realidade, torna irrelevante a autonomia educacional e dá espaço a competição de conhecimentos, resultados, convênios e internacionalização incessantes nas exigências do negócio global. Nota-se então que a universidade está numa constante disputa do comercio educacional. Conforme De Mendonça Silva, no artigo Bolonia y la expansión de la universidad, afirma que historicamente a universidade tinha por meta dar ênfase à formação geral do aluno, tornando-se oposta a atual visão, que procura enfatizar uma formação técnica, assumindo assim, as necessidades econômicas como padrão.
Os governos, que são provedores de políticas públicas para a fomentação de projetos, passam a atuar de forma mais intensa nesse processo de integração da universidade à economia. No Brasil é possível identificar a preocupação do governo em criar programas que visam à formação e especialização de professores e alunos conforme as demandas do mercado . O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) é um exemplo. O Programa surge com o objetivo de expandir, promover e internacionalizar toda a ciência e tecnologia através de intercâmbio e mobilidade internacional, com a finalidade de qualificar, potencializar e inserir o conhecimento e vivência do aluno e do professor no setor