Economia década de 90 até PAC

Economia brasileira década de 90 até o PAC
Com o fim da ditadura, as lutas sociais tomaram novo rumo, procedendo-se a mudanças no espaço público, suas reivindicações concentravam-se nas necessidades básicas. Pouco a pouco se passou ao plano institucional com a participação política mais ampla e a tarefa de reconstruir as relações políticas com profissionais, contudo no inicio dos anos 90 foi marcado pelas saídas às ruas e exigência do impeachment de Collor, acusado de corrupção.
Collor combatia abusos públicos, tido como olheiro dos empresários, idealizando uma mudança na administração publica. Depois de um embate frustrante com Lula, consegui reergue-se tendo apoio de extrema direita e da Globo. A armação vitoriosa causou polêmica e insatisfação, já que determinou o confisco dos depósitos e de investimentos. Junto a uma política tecnocrata e neoliberalista acreditando na aberta de mercados.
A reforma administrativa, de 1990 gerou um choque econômico, subentendido que a causa da inflação era a alta circulação da moeda, provocando especulação e congelamento financeiro, reduzindo o poder de compra, retardo nas atividades econômicas e fechamento de órgãos públicos. Apesar de tudo a industrialização e avanço tecnológico brasileira desenvolveram, diferindo assim a economia das demais da América latina, iniciando um processo de capitalismo nacional, paralelamente ao agravamento das dividas externas.
Em 1991 o ‘’Plano Nada’’ realizou reajustes salariais, negociação da divida externa, alta de juros e abertura financeira promovendo a entrada de capitais externos no país e elevação das reservas.
A implantação do Plano Real em 1993, pelo então ministro da economia Fernando Henrique Cardoso, já no governo Itamar Franco, se estendia por três etapas. A primeira era redução dos gastos da união conseguindo assim manter estados e municípios com o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF), Fundo Social de Emergência (FSE) combatendo os gastos com a sonegação e