Econimia
Questão (1)
O sistema econômico vigente é o capitalismo.
O capitalismo busca a solução do sistema econômico, mestre em inovações tecnológicas, onde essas inovações tecnológicas geram automaticamente novas necessidades de consumo.
Reportagem:
Edição 20 - Outubro de 2008 | 16/10/2008 - 11:06
Em busca do capitalismo criativo por Cynthia Rosenburg e Aline Ribeiro
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Ilustrações MYS
No fórum econômico mundial, em debates nas universidades e num manifesto publicado na revista Time, Bill Gates, fundador da Microsoft, conclama as empresas a usarem a imaginação para reduzir a pobreza e a desigualdade por meio da criação de oportunidades de negócios. Bem-vindo à segunda onda de inovações na base da pirâmide: conheça as experiências mais promissoras no Brasil e lá fora para incluir uma parcela gigantesca da população que permanece à margem numa época de enormes avanços na ciência, na medicina e na tecnologia.
O economista austríaco Joseph Schumpeter, um dos mais notáveis pensadores do século 20, cunhou a expressão “destruição criativa” para designar a revolução permanente do capitalismo que avança à medida que novas tecnologias, empresas e modelos de negócios substituem os antigos. Para Schumpeter, a inovação é a força motriz do capitalismo. Mais de meio século após sua morte, um dos empresários mais inovadores e dono da maior fortuna dos Estados Unidos, William Henry Gates III, conclama as corpo-rações a usarem a imaginação para livrar o capitalismo de uma de suas mais clamorosas imperfeições: o mesmo sistema que hoje leva o mundo à produção de riqueza numa escala jamais imaginada não consegue eliminar uma desigualdade brutal entre os mais ricos e os mais pobres. “Capitalismo criativo” é como Bill Gates, fundador da Microsoft, batizou esse desafio no Fórum Econômico Mundial realizado em janeiro passado em Davos, em encontros em universidades e com personalidades do setor público e dos negócios e num artigo - manifesto