Década de 1930
A era Vargas foi caracterizada pela política paternalista de seu dirigente, chamado o pai dos pobres e mãe dos ricos, uma forma de manter-se no poder e “dominar” a massa trabalhadora.
Outra característica desse governo foi priorizar a política nacionalista, limitando o capital estrangeiro. Quer um exemplo? A campanha da Petrobrás, O petróleo é nosso, evidenciou o nacionalismo desse momento da história brasileira.
Isso porque o país estava deixando de ser totalmente rural e caminhando para um novo modelo urbano, que podemos considerar como o início da industrialização.
Como será que aconteceu a saída de Vargas depois de tanto tempo no poder? O contexto de sua saída esteve atrelado à falta de apoio dos Estados Unidos, o governo americano incomodava-se com a política de Vargas, acreditavam que era semelhante ao fascismo.
É importante que pensemos sobre a evidente diferença entre o governo de Vargas e o fascismo. O totalitarismo europeu que caracterizou o fascismo, por exemplo, foi marcado por manifestações e pressões populares e trazia ideologias definidas. O Estado Novo de Vargas não se fundou na vitória de nenhum partido político:
O Estado Novo carecia de uma proposta ideológica bem-definida. Enquanto nazistas e fascistas combinavam as manifestações de nacionalismo com programas político-ideológicos que serviam para dar sustentação às ações do governo, o novo governo de Vargas só contava com a Carta Constitucional de 1937, outorgada imediatamente após o golpe (SALOMÃO, 2013, p, 48).
Obviamente que, além da falta de apoio dos americanos, outros componentes contribuíram para a saída de Vargas do poder; após pressões da elite brasileira e de seus principais apoiadores em 1945, ele decidiu sair do cargo e foi deposto.
Em 1950, Getúlio Vargas foi reeleito presidente e