Durkheim e a questão do suicídio

Durkheim e a questão do suicídio

Antes de Durkheim o suicídio era focado na pessoa em que cometeu, se preocupando com as motivações pessoais, e não buscando fatos sociais para a sua explicação.
Para Émile Durkheim, o suicídio é tratado como um fenômeno social, pois é um fato social que tem relação com fenômenos externos aos indivíduos, como o grupo social em que ele vive e não a região em que vive ou até mesmo um fundo étnico ou racial.
Durkheim classificou os tipos de suicídios em quatro tipos: Egoísta, Altruísta, Anômico e Fatalista.
Egoísta
Esse tipo de suicídio esta caracterizado por um isolamento do individuo com a sociedade, seja ela religiosa política ou doméstica, fazendo com que sua não tenha mais utilidade, pois ele não esta integrado em seu meio social, fazendo com que ele tire sua própria vida.
Altruísta
No caso do suicídio altruísta, existe um grande apego do individuo com a sociedade, fazendo com que ele dê a sua vida em prol do coletivo.
Dentro do altruísta há 3 tipos de classificação: o suicídio altruísta obrigatório, quando a sociedade impõem ao individuo, o suicídio altruísta facultativo, que não é expressamente pedido e o suicídio altruísta agudo, quando o individuo se sacrifica pelo prazer de fazê-lo. Exemplos de suicídio altruísta são os kamikazes japoneses que jogavam seus aviões contra navios durante a Segunda Guerra Mundial e os terroristas que ocasionaram os ataques de 11 de Setembro de 2001 nos EUA contra as torres do World Trade Center.
Anômico
Quando a sociedade falta em exercer uma forca reguladora sobre o individuo, ele se sente livre, e com isso ele não tem nenhum laço com a sociedade e assim fica em um estado de desorganização social. Pode ser cometido por divorciados por não terem mais uma relação matrimonial ou até mesmo por adolescentes após a separação de seus pais.
Fatalista
Ocorre em sociedades ou grupos com um grande controle emocional e motivacional, fazendo com que os indivíduos façam coisas que em seu