Drummond

O texto de Drummond inicia descrevendo sobre a dificuldade que o homem tem de olhar para dentro de si, de conhecer seus defeitos e qualidades; existe a necessidade de o homem olhar para o seu interior e se conhecer; o homem precisa viajar para o seu íntimo, adentrar em sua essência, em sua alma para, realmente, saber quem é. Hoje o homem está mais preocupado em se dar bem (financeiramente), do que ajudar o próximo. Ele está se tornando um “robô”, que não tem sentimentos e nem preocupação com o ser humano. Então, quando o autor começa o texto com a expressão ‘pôr o pé no chão do coração’, entende-se que é um convite a tomar posse de si mesmo para explorar, conhecer e desenvolver o seu lado solidário; e continua usando termos gradativos: experimentar, colonizar , civilizar e humanizar , ou seja, se tornar sensível ao conhecimento, à posse de si mesmo, se conhecer nas entranhas, se explorar e ser capaz de ser humano, em toda sua plenitude, com todas as suas qualidades e defeitos.
Quando ele usa a fragmentação da palavra “con-viver”, Drummond diz que o homem precisa viver em conjunto e em harmonia, união, visto que não é uma ilha; é um ser social e, por isso mesmo, precisa da convivência com outros de sua espécie. O homem se comunica com outros homens, formam parcerias, dialogam e fazem experiências. O homem é sensível em relação à solidariedade assim como na capacidade de amar. Enfim, o homem precisa ter respeito, ser solidário, ter sentimento e aprender a conviver - em sociedade.
Na política pública humaniza SUS, também não é diferente: o sistema de saúde é precário. Ficam-se horas na fila de atendimento. Isso é um descaso, uma falta de respeito e solidariedade pelo e para com o ser humano. Os profissionais da saúde não estão nem um pouco preocupados com quem precisa de atendimento, só querem saber do salário em suas contas no final do mês.
Fazendo um paralelo entre os dois textos, assim como é sugerido no poema de Drummond, o SUS também precisa de