DPOC
O termo DPOC é relativamente novo. Entretanto, já se tornou aceitável mundialmente como o termo padrão para doenças de obstrução pulmonar, normalmente (mas não sempre) provocada pelo fumo de tabaco (GOLD, 2006).
Portanto, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é o produto da lesão inflamatória nas vias respiratórias, tanto pequenas quanto grandes, e da perda da retração elástica em decorrência da lesão das estruturas alveolares. A perda simultânea da retração elástica e o aumento da resistência das vias aéreas reduzem o fluxo expiratório, o principal indicador da gravidade e do prognóstico da doença (HANLEY,CAROLYN, 2005, p.67).
Segundo Hanley & Carolyn (2005), além de ser um termo geral e relativamente inespecífico, a DPOC, aplicado a um espectro de doença englobando a bronquite crônica, enfisema e bronquite asmática. Os principais sintomas são tosse crônica, hipersecreção de muco, dispnéia aos esforços e ocasionalmente, sibilos. Caracteristicamente, ocorre a redução progressiva do fluxo expiratório.
Estudos apóiam a teoria de que o DPOC é uma doença de interação genética e ambiental. O fumo, a poluição do ar e a exposição ocupacional (algodão, carvão, grãos) são importantes fatores de risco que contribuem para seu desenvolvimento, o que pode ocorrer durante um período de 20 a 30 anos. A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) também foi encontrada em pessoas que carecem geneticamente de fenótipos deficientes em d – antripsina (HANLEY,CAROLYN, 2005).
Desta forma, os pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam obstrução das vias aéreas lentamente e progressiva. O curso da doença é pontilhado por exacerbações periódicas que levam a um aumento da dispnéia e produção de expectoração ou, as vezes a precipitação de insuficiência respiratória aguda .. (LLOYD,THOMAS, 1990).
Entretanto, parece começar muito precocemente na vida e é um distúrbio lentamente progressivo, que está presente muitos anos antes