Doze homens e uma sentença (argumentos)

“Doze homens e uma sentença”
(12 Angry Man)

São Carlos, 30 de Maio de 2012.
Centro Universitário Central Paulista – UNICEP

Um estudo sobre os tipos de argumentação utilizados na discussão dos jurados durante a deliberação de uma sentença.

Introdução
O trabalho baseia-se na argumentação que se realiza na sala onde os jurados devem deliberar, como um jogo discursivo que parece dar ao outro espaço para discordar. Em todo processo argumentativo existe um conflito que, na realidade, estabelece o nível de dificuldade que os enunciadores enfrentam para conquistar seus objetivos. O trabalho busca relacionar a obra “a arte de argumentar” ao filme 12 homens e uma sentença usando os argumentos descritos no livro.

O Filme.
“12 Homens e uma sentença” é um filme de suspense, onde doze jurados têm de analisar um homicídio cometido por um garoto de 18 anos que provavelmente teria assassinado o pai com um canivete. Os jurados têm seus conflitos psicológicos pessoais, seus preconceitos, seus compromissos e suas vontades colocados à prova, pois têm que debater o caso porque, se considerarem o rapaz, culpado, ele será sumariamente condenado à morte. O juiz avisa que devera haver um consenso se o réu é culpado ou inocente, já que a pena é irreversível. O rapaz foi criado num cortiço em ambiente de dificuldade, maltratado pelo pai passando grande parte da sua adolescência num reformatório.
Com um tema tão atual, o filme é um convite ao espectador refletir qual seria a posição dele caso se visse envolvido num julgamento como esse. Uma oportunidade de refletir como a justiça pode ser tão frágil quanto o ser humano que a representa. O filme tem 96 minutos de duração, sendo somente 3 minutos com cenários diferentes. “Doze homens e uma sentença” foi lançado com o seguinte slogan, bem provocativo: Life is in their hands. Death is on their minds! (A vida está em suas mãos. A morte em suas cabeças!).

O corpo de jurados:
Henry Fonda - Davis, jurado nº 8