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A iluminação pública é a principal consumidora de energia elétrica em um município. Cerca de 7% do consumo de toda energia vem das lâmpadas instaladas nos logradouros públicos, avenidas, ruas, praças, jardins, vias, estradas.

O consumo da iluminação pública parece pouco, mas poderia ser ainda menor. A principal razão do consumo exagerado de energia elétrica na iluminação pública deve-se à falta de orientação adequada na hora de escolher as lâmpadas.

Boa parte das lâmpadas utilizadas pelos municípios não são eficientes, ou seja, consomem muita energia, apesar disso, acabam não iluminando suficientemente.

As iluminações públicas nas cidades deixam números que não são muito animadores em época que o consumo adequado de energia elétrica virou regra em todo país e até no mundo. Veja alguns números:

- 55% do consumo de energia elétrica do sistema de iluminação pública deve-se a lâmpadas incandescentes e mistas, lâmpadas estas que apresentam baixíssima eficiência, pois consomem mais energia embora não iluminem bastante.

- 35% do consumo de energia elétrica do sistema de iluminação pública deve-se a lâmpadas do tipo vapor mercúrio, que apresentam uma eficiência mediana.

- 10% do consumo de energia elétrica do sistema de iluminação pública deve-se a lâmpadas do tipo vapor sódio, que são eficientes.

Em resumo, 90% são passiveis de eficientização, ou seja, todo este quantitativo pode ser substituído para que seja menor consumo.

A preocupação em melhorar a qualidade da eficiência em iluminação pública são vários fatores. Um deles e o fato de a iluminação pública entrar em operação justamente no horário de maior consumo, o chamado horário de pico do sistema elétrico, que acontece das 18:00 às 21:00 horas.

O horário de pico, a tendência e que todas as pessoas cheguem a casa, vindas do trabalho ou da escola, acendam as luzes, utilizem o chuveiro elétrico, abram a geladeira, aumentando e muito o consumo simultâneo de energia elétrica. Portanto, o