Distúrbios Alimentares e Disfagia
SUA REDE DE COMUNICAÇÃO E SOLIDARIEDADE
Distúrbios alimentares e disfagia: orientações
A deglutição orofaríngea considerada normal envolve um complexo grupo de estruturas interdependentes, conectadas ao mecanismo neural, sendo um processo dinâmico e de curta duração, tendo a função de satisfazer os requisitos nutricionais e de prazer do indivíduo. Pode ser didaticamente dividida em quatro fases: fase preparatória (mastigação) e oral voluntárias (Figura A, B, C); fase faríngica e esofágica involuntárias.
Alguns fatores como as habilidades cognitivas (atenção do idoso durante as refeições e percepção dos utensílios e alimentos), fatores psicossociais, o tipo, a velocidade e volume do alimento ingerido, o posicionamento do indivíduo durante as refeições e o ambiente em que elas acontecem são essenciais para que a deglutição aconteça de forma segura.
Deglutição e envelhecimento
Existem várias mudanças fisiológicas do sistema digestivo associadas ao envelhecimento que podem descompensar o mecanismo da deglutição e muitas vezes afetar diretamente o estado nutricional ou pulmonar do idoso.
Durante o processo de envelhecimento além das modificações das estruturas orais existe também a perda das papilas gustativas e a diminuição da percepção olfativa, trazendo implicações para ingestão de alimentos, uma vez que o paladar é função conjunta entre as sensações gustativa e olfativa. Além disso, as modificações do próprio padrão mastigatório, prótese mal adaptada, redução do volume salivar devido às medicações e doenças associadas (vasculares, degenerativas, metabólicas), diminuição da propulsão e pressão da língua, diminuição dos reflexos protetivos, aumento da incidência de refluxo gastroesofágico e denervação senil do esôfago pode tornar a disfagia mais grave.
Em função das mudanças estruturais e funcionais do processo de deglutição os hábitos alimentares podem ser modificados ao decorrer dos anos.
Disfagia
É um distúrbio de