Disturbios e dificuldades de aprendizagem

O presente texto trata de uma análise que discute os distúrbios e dificuldades de aprendizagem, envolvendo profissionais atuantes que vêm confirmar a necessidade do preenchimento de lacunas na compreensão do processo de ensino-aprendizagem junto às crianças e, ainda, insistir no entendimento competente do dinamismo funcional cerebral no exato momento de aprender. De acordo com Mol & Wechsler (3), os distúrbios de aprendizagem indicam algum tipo de disfunção no Sistema Nervoso Central, fazendo com que o rendimento acadêmico do individuo seja menor que o esperado, ele não consegue aprender de uma forma global ou específica, há deficiência em seus processos perceptivos de integração ou expressão.
Segundo essa definição, as crianças portadoras de distúrbio de aprendizagem não são incapazes de aprender, pois os distúrbios não é uma deficiência irreversível, mas uma forma de imaturidade que requer atenção e métodos de ensino apropriados. Os distúrbios de aprendizagem não devem ser confundidos com deficiência mental.
Em se tratando do número de crianças identificadas como portadoras de distúrbios ou dificuldades para aprender é extremamente variável e depende de fatores como o conceito utilizado, a classificação adotada, o critério avaliativo, e também as características da própria criança e do sistema de ensino na qual está inserida. Porém, como coloca Ciasca (1), sabe-se que esse número é bastante alto, passando de centenas para a casa dos milhares, em pouco de vinte anos.
Em se tratando do Brasil, a autora (1) aborda a incidência quanto às crianças apresentar o distúrbio de aprendizagem mais tardiamente do que as outras populações, isso porque se os distúrbios ou a dificuldade escolar manifestam-se após a entrada da criança na escola que apresentam a dificuldade só após os sete anos, sem a possibilidade de qualquer tipo de prevenção antes do processo de alfabetização escolar.
Em se tratando de distúrbios de aprendizagem específicos:
Os distúrbios específicos