Dissertação sobre Maioridade Penal

Jovens menores de 18 anos devem responder pelos seus atos judicialmente? Apesar de sempre ter sido uma questão muita polêmica, a resposta para a pergunta é bem simples. Como eles são conscientes do que fazem, podem ser penalizados e/ou punidos como um adulto normal seria. Afinal, a grande maioria dos menores de idade já não possuem mais a genuinidade que a lei supõe que tenham, e os pais teriam uma pressão menor em se responsabilizar pelo ato do filho. De acordo com algumas pesquisas e experiências que certos programas de televisão já fizeram, a idade em que uma pessoa tende a gerar consciência dentro de si e ter noção de certo e errado é, no mínimo, aos 6 anos. A partir dessa idade, a criança absorve melhor lições de moral que os pais ensinam porque passam a colocar em prática o que aprenderam com os colegas da escola. Mas isso é apenas uma tendência, não uma verdade incontestável, do mesmo modo que completar 18 anos não significa ganho repentino de maturidade, pois a maneira de pensar que a pessoa possui com 17 anos dificilmente difere de quando ela faz dezoito. Uma idade mínima estipulada acaba não sendo justa por medir uma característica relativa ao ser humano, cada um tem seu tempo. Sem mencionar que os pais de um menor de idade passam a ser menos pressionados, já que não precisam responder judicialmente por um erro que o filho cometeu. Os pais são responsáveis por sua prole e educação, mas não deviam se responsabilizar pelo o que filho faz durante a ausência do pai ou da mãe, que provavelmente o impediriam de fazer algo errado se estivessem por perto. Quem deve sofrer a punição do menor infrator não são os pais, mas o próprio que executou a má conduta no caso prático. Caso contrario, os pais deviam se responsabilizar por todos os atos do filho mesmo após os 18 anos, já que a mãe e o pai falharam na educação do indivíduo criminoso. O que também não seria justo, pois privaria a liberdade de alguém que não teve nenhum envolvimento com o