DissertaÇAo EXPERIMENTAÇO ANIMAL

1. DESCRIÇÃO
O termo “vivissecção” literalmente significa “cortar (um animal) vivo”, mas é aplicado genericamente a qualquer forma de experimentação animal que implique em intervenção com vistas a observar um fenômeno, alteração fisiológica ou estudo anatômico.
Na terminologia dos defensores de animais, é generalizada como uso de animais vivos em testes laboratoriais (testes de drogas, cosméticos, produtos de limpeza e higiene), práticas médicas (treinamento cirúrgico, transplante de órgãos), experimentos na área de psicologia (privação materna, indução de estresse), experimentos armamentistas/ militares (testes de armas químicas), testes de toxicidade alcoólica e tabaco, dissecação, e muitos outros.
Uma análise mais aprofundada, sob aspectos éticos e científicos demonstrará que a experimentação animal precisa ser proibida como forma de pesquisa. Atualmente é permitida juridicamente no Brasil, apesar de haver várias leis que limitam e impõem regras e diretrizes para o uso de animais em estudos.
Do ponto de vista científico, mesmo diante da intensa produção e evolução científica, do surgimento de métodos alternativos de pesquisa, muitos pesquisadores ainda baseiam seus estudos nas experimentações com animais. Ainda prendem-se a argumentos de que os métodos alternativos são apenas complementares e ainda, de que os animais são bons modelos, devido a similaridades em seu organismo, com os humanos.
Quanto a métodos alternativos, pode-se citar técnicas físicas e químicas, uso de modelos matemáticos e computadores, uso de organismos “inferiores” não protegidos pela legislação, incluindo invertebrados, plantas e microorganismos, uso de estágios de desenvolvimento embrionário e fetal de vertebrados (até certas fases dependendo da espécie animal), uso de métodos in vitro e estudos em humanos, seja em voluntários ou estudos epidemiológicos. Esse breve descritivo, que está longe de estar completo e refletir as reais possibilidades, já demonstra que há outros meios. Uma