dislexia

Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno de dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras atinge cerca de 0,5% a 17% da população mundial, podendo manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou até mesmo superior e persistir na vida adulta. Os dislexos não conseguem associar os fonemas com letras nem as palavras com o símbolo gráfico, o que compromete o processo de leitura e escrita, não tem cura, (mas estratégias para contorná-lo), pois é genético e hereditário. A ação da família, juntamente com a escola, ainda são as principais medidas para o tratamento.
O professor assume um papel importante nesse contexto. É necessário reconhecer o problema, traçar estratégias de aprendizagem, dando todo suporte que for preciso à criança, promovendo em paralelo a socialização/ inclusão com as demais. O trabalho do docente precisa estar em conjunto com a família, esta precisa reconhecer, aceitar o transtorno e buscar ajuda de profissionais especializados. O diagnóstico precoce, ainda é o melhor aliado, no intuito de não prejudicar o desempenho escolar e evitar o bulling.
Todavia, o fato de ter uma aprendizagem mais lenta, não significa que a pessoa não possa vir a ser, no futuro, um bom estudante. Uma criança pode desenvolver o problema na consciência fonológica e, no entanto, a inteligência ser independente disso, ou casos mais graves que requerem medidas educativas especiais.
Faz-se necessário, portanto, compreender que, o tratamento da dislexia envolve a participação de todos: família, escola e professor. Reconhecer que o dislexo possui um jeito característico de ser e de aprender, da sua maneira, no seu mundo, dessa forma, traçando estratégias para estimular o desenvolvimento da linguagem; leitura e soletração são alguns caminhos para amenizar o problema.