direito constitucional

4197 palavras 17 páginas
As primeiras teorias para a tripartição dos poderes foram difundidas da antiguidade por Aristóteles. O pensador dividiu as funções estatais em Executiva, Deliberativa e Judicial, estas eram praticadas pelo poder soberano, que descrevia a centralização do exercício de tais funções na figura de uma só pessoa. Dessa forma, Aristóteles contribuiu de maneira a identificar as funções exercidas pelo estado. . Muito tempo depois a teoria de Aristóteles foi aprimorada por MONTESQUIEU (2.010, pág. 166),
A liberdade política, em um cidadão, é essa tranqüilidade de espírito que decorre da opinião que cada um tem de sua segurança; e, para que se tenha essa liberdade, cumpre que o governo seja de tal modo que um cidadão não possa temer outro cidadão. Quando em uma só pessoa ou em um mesmo corpo de magistratura, o Poder Legislativo está reunido ao Poder Executivo, não pode existir liberdade, pois se poderá temer que o mesmo monarca ou o mesmo Senado criem leis tirânicas para executá-las tiranicamente. Também não haverá liberdade se o poder de julgar não estiver separado do Poder Legislativo e do Executivo. Se o Poder Executivo estiver unido ao Poder Legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos cidadãos seria arbitrário, pois o juiz seria o legislador. E se estiver ligado ao Poder Executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor. Tudo então estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de criar leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes e as querelas dos particulares.
Percebe-se, portanto, que além de identificar as funções estatais, como fizera Aristóteles, MONTESQUIEU fez ainda a ligação destas funções a três órgãos distintos, autônomos e independentes entre si, ou seja, cada função corresponderia a um órgão e não mais se concentraria nas mãos do único soberano. Assim cada órgão exercia somente o que lhe cabia, não sendo mais permitido a um único órgão

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