Dificuldades dos familiares cuidadores de Idosos.

Dificuldades dos familiares cuidadores de Idosos.

Introdução Segundo o Estatuto do Idoso as pessoas consideradas idosas, são aquelas que apresentam idade igual ou superior à 60 anos. De acordo com o IBGE nos anos 80 nossa população era considerada jovem, mas com o passar do tempo alterações veem surgindo, como o aumento da população idosa (BRASIL, 2004). Com essa estimava podemos prever que o Brasil no ano de 2025, chegará ao 6º lugar mundial, com 15% da população idosa, podendo chegar à 32 milhões de pessoas com mais de 60 anos, isso poderá ocorrer devido ao baixo índice de fecundidade e o aumento da longevidade, em consequência ao estilo de vida atual, onde as famílias tendem a ter menos filhos, acarretando na redução dos jovens, e ainda podemos acrescentar o avanço da medicina proporcionando uma longevidade maior, aumentando a população idosa no país (BRASIL, 2004).
Com as alterações fisiológicas e a idade avançada, causando a incapacidade de desempenhar as tarefas diárias, muitos destes idosos necessitam de cuidados, sendo realizados na maioria das vezes por familiares, que irão supervisionar as atividades do idoso como alimentação, higiene, medicação, entre outros, sendo este chamado de cuidador principal (VIEIRA, 1996). Este papel de cuidador principal realizados pelos familiares está previsto no Estatuto do Idoso em seu Art. 3º que destaca: “é obrigação da família” assim como também do Estado garantir o bem-estar físico, mental e social da pessoa idosa, e assim proporcionar uma boa qualidade de vida e um envelhecer com segurança (BRASIL, 2004).
Porém, o cuidador quase nunca está preparado para a realização dessas tarefas, eles assumem esse papel devido a uma questão moral e social (BORN, 2008). Diogo (2005), relata que as pessoas que estão envelhecendo ou já estão na velhice tende a assumir esse papel, apesar de mostrar-se com alterações em sua capacidade e saúde. Rodrigues (2006), aponta que quando o conjugue não é capaz de realizar o