Diferen As Individuais

Para imprimir este artigo sem cortes clique no ícone da impressora >>> EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: COMO AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS SÃO TRATADAS NA ESCOLA?

Lucia Helena Pazzini de Souza
RESUMO
Este artigo tem a finalidade de analisar a instituição escolar como um ambiente de múltiplas possibilidades de aprendizados, devido a diversificação de sujeitos que a ele se incorporam. Sendo assim, discutem-se os prováveis impedimentos que estariam dificultando o repasse de conhecimentos por parte do professor ao aluno da Educação de Jovens e Adultos, propondo uma mudança de consciência, através de práticas diferenciadas de aprendizagem, com ênfase no cotidiano desse aluno.

PALAVRAS CHAVES: Possibilidade. Conhecimento. Diferenças. Interações. Escola.

1. INTRODUÇÃO
A escola é um dos ambientes onde mais se percebe as diferenças existentes entre os indivíduos (biológicas, psicopedagógicas, culturais, sociológicas) sendo assim, múltiplas deveriam ser as possibilidades de aprendizagem. Infelizmente, essa diferenciação leva a uma concorrência, não sadia, prejudicando à aquisição do conhecimento; conseqüentemente, aprende-se menos do que deveria, um aprendizado insuficiente, que não produz outros aprendizados. Alunos competem entre si, não apreendendo os valores necessários à convivência em grupo, ou seja, o aprendizado com o outro (troca), importando-se tão somente, em assimilar os conteúdos curriculares, estimulados por alguns “educadores”. Contribuindo dessa forma, com a manutenção de preconceitos e discriminações na escola. A assimilação dos conteúdos curriculares é importante, mas não deveria ser considerado como fator único e principal. Outros conteúdos, que serão mencionados, acrescentam valores ao ensinamento.
Professores também competem entre si e com os alunos, contribuindo para que as diferenças sejam impedimentos para uma eficiente aprendizagem e desenvolvimento das propostas curriculares, perde-se muito tempo com bobagens.
Na escola, o aluno deveria ser