Diario de Carolina M de Jesus

1871 palavras 8 páginas
Carolina Maria de Jesus nasceu numa comunidade rural em Minas Gerais, conta-se que a sua personalidade agressiva pode lhe ter ajudado nos momentos difíceis da vida. A mãe de Carolina forçou-a a ir a escola aos sete anos de idade onde a esposa de um fazendeiro financiou as despesas dela e de mais crianças pobres do bairro. Carolina estudou somente até o segundo ano do ensino primário, mas jamais poderia imaginar que o pouco estudo que teve mudaria sua vida por completo no futuro.
Carolina Maria de Jesus escreveu o livro Quarto de despejo – Diário de uma Favelada editado em agosto de 1960 e descoberto pelo jornalista Audálio Dantas em uma reportagem sobre moradores das favelas. Este se passa nas margens do rio Tietê em SP.
O Livro relata a vida exaustiva de uma mulher negra catadora de papéis, moradora da favela em Canindé que luta para alimentar seus filhos e ter uma vida digna, Carolina é observadora e detalha cada acontecimento da favela e fora dela. Comenta muito sobre as autoridades daquela época, pessoas que se candidatavam propondo melhorias para a sociedade e esquecendo-se de quem mais importava, os pobres. A autora Relata também fatos importantes da política brasileira que ocorreu entre 1955 e 1960 onde cita muito o governo de Janio Quadros, Adhemar Barros e Carlos Lacerda, líderes naquela época.
As narrativas são feitas pela própria personagem Carolina e sendo assim se torna uma história vivida.
Carolina Mª de Jesus, autora e personagem do livro é uma mulher que leva as marcas da vida e do trabalho sofrido, não tem marido e cria seus três filhos sozinha. A pequena Vera Eunice, João José e José Carlos.
Todos os dias mais ou menos as 06h30min da manhã ela levanta alimenta os filhos com o pouco que tem em casa, ás vezes um pão duro que tem que ser dividido igualmente entre eles.
Carolina sai de casa com sol ou com chuva (apesar de não gostar muito de sair em dias chuvosos) catar papel, metal o que achar na rua para vender, junta tudo num saco e vai

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