Diagnóstico das serrarias de Dom Eliseu, PA
I Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia da Madeira (CBCM)
III Simpósio de Ciência e Tecnologia do Estado do RJ (SIMADERJ)
DIAGNÓSTICO DAS SERRARIAS DE DOM ELISEU, PA.
Francisco Altobelly Viana da Silva1, Ismael Matos da Silva2, Javan Pereira Motta2, José
Reinaldo Moreira da Silva1
¹Universidade Federal de Lavras, MG, ²Universidade do Estado do Pará, PA altobellyviana@hotmail.com 1. INTRODUÇÃO
O Pará concentra 48% das empresas e gera 45% dos empregos da indústria madeireira da
Amazônia (Instituto do Homem e Meio
Ambiente da Amazônia - IMAZON, 2010). Os principais pólos madeireiros são Paragominas,
Tailândia, Tomé-açú, Ulianópolis, Goianésia do
Pará, Jacundá, Uruará, Dom Eliseu, entre outros.
Em 2009 foram identificadas 2.226 empresas madeireiras na Amazônia Legal. Foram extraídos em torno de 14,2 milhões de m³ de madeira em tora, equivalente a 3,5 milhões de árvores. A aproximadamente 47% dessa matéria prima foi proveniente do Pará. Apenas 5,81 milhões de m³ foram utilizados na produção de produtos mecanicamente processados (IMAZON, 2010).
Fonte: Adaptado do IBGE, 2013.
Figura 1. Mapa de localização de Dom
Eliseu, PA.
A atividade madeireira no município de Dom
Eliseu/PA iniciou-se em 1975 com seis serrarias, que até a década de 90 se destacou como a principal fonte de economia a extração, processamento e comercialização de madeira.
Em 2010 foi explorado 40,2 mil m³ de toras que gerou 17,2 mil m³ de madeira (SEMA, 2011).
Porém pouco se sabe a respeito da real eficiência do processo e de suas características. Portanto, o objetivo do trabalho foi diagnosticar o processamento mecânico de madeiras nas serrarias Dom Eliseu/PA.
O trabalho foi realizado em seis serrarias (S1,
S2, S3, S4, S5 e S6), que correspondiam a
37,5% das empresas em funcionamento.
Segundo o Cadastro Nacional de Empresas classificou-se pelo porte.
Foram realizadas visitas para obter informações primárias das