Diagn Stico Da Osteoporose
A definição adotada pela OMS nas recomendações para o diagnóstico da osteoporose baseia-se na diminuição de massa óssea.
O grau de diminuição de massa óssea é determinado através dos valores da densidade mineral óssea (DMO) que mede a quantidade de mineral existente numa determinada numa determinada área de osso.
Quando se compara um valor da DMO dum determinado indivíduo com o valor médio da DMO de uma população de adultos jovens do mesmo sexo (valor que representa a massa óssea máxima, também chamada pico de massa óssea), a relação entre os dois valores, expressa em número de "desvios-padrão" (DP), é designada índice T (T score). Em termos mais simples, o índice T descreve a diferença entre a massa óssea atual do indivíduo e a massa óssea da população de adultos jovens.
De acordo com a OMS, diz-se que há osteoporose quando o índice T tiver valores inferiores a -2,5 DP e osteogenia quando o índice T se situar entre -1 e -2,5 DP. Valores superiores a -1 é considerado normal.
A DMO está relacionada com o risco de fraturas por fragilidade óssea:
Uma DMO baixa é o fato que, isoladamente, mais pesa no risco de fraturas do idoso e afeta, pelo menos, metade de todas as mulheres pós-menopáusicas;
As mulheres com osteoporose têm, individualmente, o risco de fraturas mais elevado;
No entanto, a maioria das faturas osteoporóticas ocorre em mulheres pós-menopáusicas com osteopenia (i.e. com uma DMO apenas moderadamente baixa) porque este é o grupo mais numeroso.
Uma vez que a razão de ser da prevenção e do tratamento da osteoporose é, fundamentalmente, a prevenção das faturas que lhe estão associadas, a decisão de prevenir/tratar a osteoporose num determinado indivíduo deve ter em conta não apenas o valor da DMO obtido pela osteodensitometria, mas também a presença/ausência doutros fatores de risco para faturas osteoporóticas. Uma história clínica completa e alguns exames complementares adequados são imprescindíveis para uma avaliação correta