desvalorização da policia

Tudo passa por um processo de valorização pessoal.
Pois quando uma pessoa procura uma carreira, a primeira coisa que ele observa é o salário.
Mas logo depois de entrar o que o mantém motivado é a forma de tratamento e em nosso país por uma questão cultural arreigada ainda com o período da ditadura militar, todos os militares foram execrados pela sociedade e esse ranço ainda persiste,
Quando um policial atua com mais energia ele é tratado como truculento e quando não age é taxado de incompetente.
Se o policial morre é considerado risco do serviço e não se dá a valorização de seu ato, mas se ele mata alguém mesmo em defesa da própria vida ou de outrem, ele é previamente criminalizado pela mídia e pela sociedade.
Do outro lado temos a legislação que beneficia o marginal em detrimento de toda a sociedade, pois o Estado por não assumira sua responsabilidade de manter a estrutura policial em condições dignas de trabalho faz com que ao agir e efetuar uma prisão, o marginal leve as vezes mais de oito horas par ser entregue devido a falta de vaga nas delegacias ou de efetivo para realizar o recebimento ou o flagrante quando é o caso.
Do outro lado nossa legislação propicia que mesmo os condenados em pouco tempo estejam novamente nas ruas em decorrência das progressões de regime.
Os menores por não terem uma estrutura para ressocializá-los são em sua quase totalidade liberados logo após serem apreendidos, gerando a sensação de impunidade e os tornando hoje os maiores maginais em nossa sociedade, pois sabem que independente dos crimes que cometerem em pouco tempo estarão novamente nas ruas e ao completarem 18 anos terão sua ficha limpa novamente como se nunca tivessem cometido crimes.
O problema é complexo e atualmente a única forma de valorizar e estimular o policial é definir um plano de carreira onde ele possa ter a certeza que independente das mazelas da profissão ele terá um crescimento funcional, para que periodicamente ele possa ser reincentivado a