Desobediência Civil Mental e Mídia: a ação política quando o mundo é construção mental
10º ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORES DE
JORNALISMO? MODALIDADE DO TRABALHO: Comunicação Científica?
GRUPO DE TRABALHO: Ensino de Ética e Teorias do Jornalismo
Desobediência Civil Mental e Mídia: a ação política quando o mundo é construção mental
Prof. Dr. Evandro Vieira Ouriques1 evouriques@terra.com.br Resumo
Como os profissionais, os pesquisadores e os usuários da Mídia podem aumentar a influência nas imagens e vozes das empresas e corporações midiáticas, e das redes em que eles próprios estão articulados, de maneira a que avance a des-concentração de poder na comunicação internacional e nas políticas de comunicação? Como é possível o uso democrático maior das tecnologias da informação, evitando o seu uso meramente instrumental? A Desobediência Civil Mental-DCM viabiliza este vigor ético frente à globalização do reconhecimento pelo capital. Trata-se de metodologia, construída sobre base epistemológica não-dualista, que potencializa a ação afirmativa e a auto-construção da cidadania por meio do entendimento do mundo como construção mental, através da abordagem comparativa do pensamento político gandhiano e o pensamento pós-moderno: a percepção é o momento privilegiado do agir (BERGSON; DELEUZE). E de que, portanto, pensamento e vontade (estados mentais; programas mentais; mindware2; desejo) são o primeiro aparelho de captura, condição que atinge limite crítico quando se está mergulhado nas “estéticas da comunicação”. A conquista política depende do domínio do processo de formação desta vontade (MATELLART), única maneira de sincronizar Diversidade com Vinculação Social. A metodologia DCM foi proposta pelo autor em 2004, e vem sendo aperfeiçoada no sentido de “luta não-violenta” (SHARP) e
“guerra sem violência”(SHRIDHARANI) inclusive através das disciplinas criadas pelo
Programa Acadêmico que o autor sustenta na Escola de Comunicação da UFRJ:
Construção de Estados Mentais Não-violentos