Desiguaçdade social

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Segundo a ONU, em 2005 o Brasil era a 8ª nação mais desigual do mundo, um título que gera um contraste para um país que, na época, era a 11ª maior economia do mundo e a maior economia da América Latina. Essa desigualdade em que poucos ganham milhões em um mês, e muitos ganham apenas um salário mínimo ou estão pelas ruas, passando fome, com pouco ou nenhum acesso à saúde, educação e condições básicas de vida reflete sobre a qualidade de vida da população: Países com maior desigualdade têm maior mortalidade infantil, analfabetismo, desemprego, menor expectativa de vida, e muitos outros fatores que levam estes países a cada vez mais serem vistos como não-desenvolvidos. Apesar de ser um país rico em recursos naturais e com um PIB (Produto Interno Bruto) figurando sempre entre os 10 maiores do mundo, o Brasil é um país extremamente injusto no que diz respeito à distribuição de seus recursos entre a população. Um país rico; porém, com muitas pessoas pobres, devido ao fenômeno da desigualdade social, que é elevado. Pesquisadores da área social e econômica atribuem essa elevada desigualdade social no Brasil a um contexto histórico, que culminou numa crescente evolução do quadro no país. Mesmo sendo uma nação de dimensões continentais e riquíssima em recursos naturais, o Brasil desponta uma triste contradição, de estar sempre entre os dez países do mundo com o PIB mais alto e, por outro lado, estar sempre entre os 10 países com maiores índices de disparidade social. Em um relatório da ONU (Organização das Nações Unidas), que foi divulgado em julho de 2010, o Brasil aparece com o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, em se tratando da diferença e distanciamento entre ricos e pobres, fica atrás no ranking apenas de países muito menores e menos ricos, como Haiti, Madagascar, Camarões, Tailândia e África do Sul. A ONU mostra ainda, nesse estudo, como principais causas de tanta desproporcionalidade social, a falta de acesso à

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