violência contra a mulher

7801 palavras 32 páginas
Inicia-se a obra dizendo que não é preciso ir muito longe para conseguir observar que mulheres e homens em geral, não ocupam posições de igualdade na sociedade.
Isso se dá no Brasil desde que o mundo é mundo, mas não somente aqui, esse não é um problema exclusivamente brasileiro. A identidade da mulher é construída por atribuições dadas e esperado ver cumprida pelas diferentes categorias de sexo, essas atribuições são delimitadas com muita precisão pela sociedade.
É designado como tarefa feminina o trabalho no espaço doméstico, a criação dos filhos, mesmo que a mulher já exerça alguma atividade laborativa fora do âmbito familiar. Existe uma certa permissão da sociedade para que a mulher delegue esta função de criar os filhos a outra pessoa quando e somente quando é preciso obter seu próprio sustento e de seus filhos, ou quando é necessário completar a renda familiar com o marido. Claro que existe exceções, na classe burguesa é permitido a mulher desfrutar de uma vida sem muitos esforços, mesmo assim não esta isenta da obrigação de criar seus filhos, mas tem a possibilidade de ter pessoas, para ser mais exata mulheres, que a auxiliam nesses cuidados com os filhos e que façam o trabalho que a corresponderia.
Essa herança sociocultural é intrinsecamente cultivada pelas próprias mulheres que acabam transmitindo naturalmente para suas gerações. Ou seja, á uma naturalização desse processo por ambas as partes.
“Por essa razão é tao difícil, se não impossível, separar a natureza daquilo em que ela foi transformada pelos processos socioculturais.” (p.10)

Este fenômeno natural que se dá de diferentes formas em varias sociedades, acaba constituindo uma dimensão sociocultural, isso deve ser sempre lembrado, já que ser mulher ou ser homem não é a mesma coisa numa sociedade católica ou em uma sociedade muçulmana. É neste sentido que se faz compreender tão bem uma famosa citação de Simone de Beauvoir, em O segundo sexo: “ninguém nasce mulher; torna-se mulher”.
Assim a

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