Desenvolvimento socio-afetivo
Construção do objecto;
Importância da vinculação;
Relações precoces mãe/filho;
Processo de separação/individualização.
• Entrada no grupo:
Isolamento;
Começo do grupo;
Relações entre crianças;
Amizade;
Cooperação e a autonomia.
• Criança e o adulto:
Da família à creche, ao jardim de infância, à escola;
Papel estruturante do vigilante.
Ana Correia
Ser Mãe
Ser mãe é embalar nos braços
Um sonho lindo e profundo
É andar presa nos laços
Do maior amor do mundo!
Ser mãe é viver a amar
É sem receber tudo dar,
A tudo renunciar
É viver e recordar!...
Fernanda França, 1976
Ana Correia
Interacção Mãe/Filho
Inicia-se antes da criança nascer (fase pré-natal), quando os pais começam a realizar questões:
será menino ou menina?, Como vai ser?, Com quem se parecerá? Como será a nossa relação?;
A criança já na fase intra-uterina (no interior do útero) conhece a voz da sua mãe e das pessoas
mais próximas desta;
É com esta que vai inicializar a sua socialização;
A mãe é o seu primeiro objeto, e é com quem contacta pela primeira vez;
Procura na mãe o afeto, o carinho, o alimento, mas os laços desenvolvidos não são apenas por
esta ter o alimento desejado, mas sim porque tem o afeto e contato que este necessita para um desenvolvimento futuro harmonioso;
As características desta relação, no primeiro ano de vida, vão ter grande importância no
desenvolvimento futuro da criança: personalidade, auto-estima, confiança em si próprio e relacionamento interpessoal.
Ana Correia
o Construção do objeto
A mãe é a sua primeira imagem mental – o seu primeiro objeto e o primeiro agente de
socialização;
Até aos sete meses o bebé não tem a consciência da permanência do objecto. Assim,
quando a mãe se ausenta, o bebé apenas pensa que lhe falta uma parte muito importante, mas nem consegue perceber o quê, pois não tem capacidade de o recordar;
Depois dos sete/oito meses, após já