Desenvolvimento ponderal bovinos
1.0 INTRODUÇÃO
Conforme dados do IBGE, em 1970 o efetivo de bovinos no Brasil era de
78.562.250, em 2006 passou a ser 169.900.049 , enquanto rebanho de bubalinos correspondeu a 839.960, o de caprinos 7.109.052, de ovinos 13.856.747 e de suínos
31.949.106. A importância da carne bovina cresce cada vez mais, e os estudos sobre a melhoria nessa área se tornam cada vez mais necessários para adaptação às novas tecnologias. (IBGE, 2006).
A bovinocultura é uma commodity que tem uma alta participação na economia brasileira. Com a demanda crescente de alimento, o rebanho mundial cresceu muito, assim como o seu melhoramento genético. (VINHOLIS, 1999;
BERGMANN, 2003). O cruzamento industrial é muito usado para produção de carne, em geral utilizado entre gado taurino e zebuíno, visando à precocidade e maior rendimento de carne em contraste com a rusticidade. (KIPPERT et al., 2008).
Os primeiros exemplares bovinos introduzidos pelos colonizadores no
Brasil eram taurinos, mais tarde um casal de Ongole veio de um zoológico de
Londres. Dois anos depois ocorreu a primeira importação para criação, ocorrendo assim à introdução do gado zebuíno no país. (JOSAHKIAN, 1999).
Umas das características mais avaliadas na bovinocultura de corte é o desenvolvimento ponderal dos animais, onde seu ganho de peso é analisado em diferentes fases da vida do animal. As medidas utilizadas para essa avaliação são peso ao nascer, peso ao desmame, peso aos 305 dias, peso aos 365 dias e peso aos 504 dias. O controle de desenvolvimento ponderal é uma prova zootécnica, e
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tem como objetivo determinar dentro de um grupo contemporâneo de animais de melhor desempenho quanto ao ganho de peso, utilizando idades padrão e assim compará-los dentro do grupo, classificando-os em inferior, regular, superior ou elite, conforme os resultados. Assim identificando nos rebanhos, os cruzamentos, linhagens, famílias ou individuos que apresentaram maior velocidade de ganho de
peso;