desenho

a) As peças podem variar, dentro de certos limites, sem que isso prejudique a qualidade do produto. A esses pequenos desvios intitulamos de tolerância dimensional. Mas a tolerância dimensional só por si não garante um funcionamento adequado. Por vezes é necessário que as peças estejam dentro da forma prevista, sempre com alguma variação, de modo a poderem serem montadas como espectável. Então um fator em ter em conta será as variações aceitáveis na forma e a posição relativa dos elementos da peça, a essas variações intitulamos de tolerância geométrica.

b) As peças fabricadas através de alguns métodos podem em alguns
Casos ser produzidas com as dimensões finais ou próximas a final, mas normalmente estas peças precisam sofrer operações complementares para chegar as dimensões finais com a tolerância dimensional especificada. A tolerância é utilizada para garantir a funcionalidade do produto e principalmente permitir o intercâmbio das peças. De um modo geral, como por exemplo, os processos de fundição, conformação ou soldagem não podem produzir de forma economicamente viável o produto em sua totalidade. Um aspecto importante na
Seleção dos processos de fabricação é determinar as partes a serem geradas em cada processo e com qual tolerância, de modo a minimizar os custos de Fabricação.

c) A qualidade de trabalho (grau de tolerância e acabamento das peças) varia de acordo com a função que as peças desempenham nos conjuntos.IT 1, IT2, IT 1.6 (I = ISO e T = tolerância).
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que podem ser adaptadas a qualquer tipo de produção mecânica.
d) Ajuste é o modo de se conjugar duas peças introduzidas uma na outra. Através do ajuste pode-se assegurar que as peças acopladas terão movimento relativo entre si ou estarão firmemente unidas.
Ajuste cilíndrico: Ajuste entre superfícies de ajustes cilíndricas circulares. Ex.: Aro interno do rolamento com o eixo correspondente.
Ajuste plano: Ajuste entre pares de