Desenhando o Cerrado

7064 palavras 29 páginas
| Jataí-GO | n.14 | jan-jun/2010 |

DESENHANDO O CERRADO: DA INVISIBILIDADE À
LUCRATIVIDADE
Lorranne Gomes da Silva¹, Eguimar Felício Chaveiro²
( 1- Mestranda do curso de Geografia pela Universidade Federal de Goiás - Instituto de
Estudos Sócio-Ambientais (IESA).Rua Ary Bento Xavier Qd: 04 Lt: 12 – Setor: Panorama
Parque - Inhumas-Goiás CEP: 75400-000 - lorrannegomes@gmail.com; 2- Professor Dr. do
Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (IESA) da Universidade Federal de Goiás. Vicecoordenador do LABOTER – Laboratório de Estudos e Dinâmicas Territoriais. Av. Rio
Branco, Cond. Dom Felipe, Apt 601, Bl. 09, Setor Urias Magalhães - Cep: 74565070,
Goiânia-GO - eguimar@hotmail.com).

Resumo
Esse artigo discute algumas particularidades do Cerrado goiano, apresentando como esse bioma já foi degradado no estado, destacando o uso e apropriação distinta entre as regiões, evidenciando dois casos específicos a cidade de Minaçu no norte goiano e a cidade de Rio
Verde no sudoeste goiano. A escolha dessas cidades se deu a partir de trabalhos de campo.
Busca-se compreender sobre o custo que é para o Cerrado sair da invisibilidade para a lucratividade. Goiás tornou-se um Estado integrado às demandas do mercado internacional e, de fato, conseguiu inserir a globalização. A inserção significante do Estado na economia brasileira é representada, pela valoração do bioma Cerrado (antes invisível), que a partir de
1930 recebeu inúmeros investimentos e foi reconhecido como possuidor de terras planas e chapadões, tornando viável a mecanização, com uso intensivo de máquinas agrícolas e adaptação das sementes ao solo, com o auxílio da engenharia genética. Assim, o Cerrado hoje encontra-se resignificado em um palco de disputas territoriais de várias ordens desde quando saiu do desprezo para a valoração econômica. Neste contexto o que valoriza também destrói drasticamente, tornando a razão do desprezo e a razão da destruição uma única visão economicista do Cerrado.

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