desemprego
O nível de ocupação no conjunto das regiões pesquisadas aumentou 0,5%, com um saldo de 107 mil novos postos de trabalho. Desse total, 54 mil referem-se a empregos oferecidos pela indústria, setor que elevou em 1,9% as chances de contratação em comparação a junho último. Apesar da reação, o desempenho ainda está 0,8% abaixo do mesmo mês do ano passado.
No comércio, surgiram 46 mil novas oportunidades, 1,2% acima do registrado em junho e 188 mil a mais do que em julho de 2012, o equivalente a uma expansão de 5,2%. Já na construção, foram criados 11 mil novos postos, com alta de 0,7% sobre junho. No entanto, na comparação com igual mês do ano passado, esse foi um setor que reduziu a contratação de trabalhadores em 0,1%, o que corresponde a um corte de 2 mil vagas.
A exceção, no período, foi o segmento de serviços, que eliminou 7 mil vagas, encolhendo as contratações em 0,1% em relação a junho e 1% sobre julho de 2012, conforme indica a PED.
Na avaliação da economista do Dieese, Ana Maria Belavenuto, a estabilidade da taxa de desemprego em julho “foi um bom resultado”, embora admita que a reação do mercado ainda esteja um pouco modesta. Ela observou que a maioria dos setores está contratando mais e, ao mesmo tempo, o comportamento dos trabalhadores mostra que eles estão confiantes no crescimento das atividades porque estão a procura de emprego.
Para o coordenador da PED, Alexandre Loloian, da Fundação Seade, o começo do semestre sinaliza para um bom desempenho no restante do ano. “Diferentemente de algumas