Descoberta do DNA
Em português, a sigla certa seria ADN, que significa Ácido Desoxirribonucleico Nucléico.
O DNA ou ADN é na realidade a chamada molécula da vida, ou seja, todos os seres vivos (ou mesmo os mortos, que algum dia já foram vivos) possuem na sua essência a molécula do DNA. Esta molécula, que reproduz o Código Genético, é responsável pela transmissão das características hereditárias de cada espécie, de pai para filho, quer seja nas plantas, nos animais (aí incluído o homem) ou nos microrganismos. Na realidade, a molécula do DNA assemelha-se à estrutura de uma escada, onde os corrimões são formados por fosfato e açúcar e os degraus da escada por sequências de 4 bases nitrogenadas, adenina (A), timina (T), citosina (C), e guanina (G), ligadas por pontes de hidrogênio, formando a dupla hélice.
A descoberta do DNA começou no ano de 1869, sendo iniciada pelo bioquímico suíço Johann Friedrich Miescher. Johann trabalhou com o núcleo de leucócitos retirados do pus de ataduras de ferimentos infeccionados e identificou uma substância desconhecida, que possuía nitrogênio e fósforo na composição. Após algumas pesquisas, ele verificou que esta substância descoberta era ácida e estava presente em todos os núcleos celulares, e que haviam dois tipos de ácidos, uma ribose e uma desoxirribose. A partir do núcleo da célula, uma substância química singular foi isolada, e denominada de nucléina. A principal função da nucléina é o armazenamento nuclear do átomo de fósforo.
Phoebus Levene no início da década de 1900, baseado da tese de Miesher de que o DNA era uma mistura de proteínas e ácidos nucléicos, explicou-o melhor.
Ele nos explicou que o DNA é composto por quatro unidades diferentes, que se chamam nucleotídeos. Um nucleotídeo é composto de três elementos: Fosfato, Açúcar Desoxirribose e uma base Nitrogenada. Cada um dos quatro nucleotídeos tem sua própria base nitrogenada que são denominadas por: Citosina, Adenina, Timina e Guanina. Em 1938, Phoebus