descoberta do dna
A descoberta do DNA ocorreu em 1869 e foi feita pelo bioquímico alemão Johann Friedrich Miescher1 (1844 – 1895). Miescher buscava determinar os componentes químicos do núcleo celular e usava os glóbulos brancos contidos no pus para suas pesquisas. Os glóbulos brancos eram um bom material pois são células que apresentam núcleos grandes e fáceis de serem isolados do citoplasma. Além disso, o pús era muito fácil de se conseguir na época em ataduras usadas em ferimentos.
Analisando os núcleos, Miescher descobriu a presença de um composto de natureza ácida que era desconhecido até o momento. Esse composto era rico em fósforo e em nitrogênio, era desprovido de enxofre e resistente à ação da pepsina (enzima proteolítica). Esse composto, que aparentemente era constituído de moléculas grandes, foi denominado, por Miescher, nucleína. Essa substância foi isolada também da cicatrícula da gema do ovo de galinha e de espermatozóides de salmão. O DNA tem sido alvo de estudos ao longo de muitos anos. Tanto é que o “Projeto Genoma” (estudo que buscava mapear o DNA) foi amplamente comemorado, quando, em 2003, foi anunciada 99% da sequência do genoma humano, com uma precisão de 99%. O estudo tinha a intenção de realizar esse mapeamento pela esperança de, ao conhecer o genoma humano, poder fabricar remédios e tratamentos mais efetivos, levando-se em consideração a disposição genética de cada um. O DNA age orientando a célula na produção de proteínas. Sua formação é composta por quatro partes distintas, chamadas nucleotídeos. Essas quatro partes vão se repetindo, em diferentes sequências. Cada nucleotídeo é um açúcar ligado com um fosfato e um uma base de nitrogênio. Ao longo do DNA, sua formação forma uma espécie de duas espirais. Sendo responsável pela produção de proteínas, o DNA tem importância para toda a formação e funcionamento do ser vivo. Essas proteínas têm diversas funções: as proteínas de transporte carregam