Desafio daybreak

Há muitos anos, em Mândrogui, aldeia russa destruída pelos alemães na segunda guerra e reconstruída em 1960 como abrigo temporário de operários, vivia um velho homem solitário numa casa típica construída pelo próprio em madeira. Este homem ganhava a vida através da pesca, por viver junto ao rio Svir, todos os dias o velho se levantava cedo e passava horas à espera do seu pouco sustento.
Heis que certa noite, quando o velho voltava do mercado onde vendia o seu peixe, encontra um pequeno e frágil bebé embrulhado em uma manta verde, a chorar baixinho à porta da sua casa. O homem deixa cair os baldes no chão e pega na criança com todo o cuidado. O choro parou imediatamente, o homem limpou as lágrimas da criança e afastou os caracóis louros do rosto da menina, dando-lhe um beijo na testa. Decidiu levá-la para dentro e aquecê-la, pelo menos até saber o que faria a seguir.
No dia seguinte depois de passar a noite toda acordado a pensar o que faria à bebé, achou melhor protegê-la, fazê-la a sua companhia e criá-la, apesar da pobreza em que vivia.
Deu-lhe o nome de Esperança, por acreditar que nela existia algo por que sempre lutar e não seria por acaso que o destino os tinha juntado. Ensinou-a a andar e a falar e a menina, já nos seus cinco anos de idade já ajudava o seu pai adotivo a atrair as pessoas na sua venda de peixe assim como a pescar.
Os anos passavam e o velho adoeceu, a menina teria dez anos quando ouviu o último suspiro do seu pai adotivo, a loira chorou baixinho sentindo-se perdida, desamparada e não sabendo o que fazer a seguir. Depois de horas de vaguear pela pequena aldeia sozinha, heis que encontra uma menininha pouco mais velha que Esperança, de cabelos brancos que, ao vê-la, correu ao seu encontro e pergunta-lhe o seu nome. Esperança responde, soluçando. A menina, mostrando-se preocupada pergunta-lhe o que tinha acontecido e Esperança, não encontrando palavras para descrever o que se tinha passado, na sua inocência, pede a menina para a seguir, e