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Bancos estrangeiros fecharam 200 balcões e vão fechar mais
A banca nacional também está a encolher. Perdeu 500 balcões nos últimos quatro anos. E o processo vai continuar.
A queda de atividade bancária, que em muitos casos está na origem de prejuízos elevados, levou os bancos a recuperar uma receita antiga: a redução da estrutura de custos, através do encerramento de balcões e do despedimento de trabalhadores.
Desde 2010, segundo o Público, os bancos estrangeiros já encerraram 209 balcões, situando-se agora em 469 agências. A perspetiva de saída do Barclays e do BBVA pode implicar o encerramento de mais 230 balcões, reduzindo a presença estrangeira a um terço do que era há quatro anos. http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=3932548&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA ANÁLISE

Todos sabemos a crise avassaladora que a Europa está vivendo nesses últimos anos. Especificamente em alguns países como Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda, ela é pior. Com uma taxa de desemprego superior a 15%, Portugal tenta se reerguer com estímulos para investimentos estrangeiros, corte nos gastos públicos e promoção do turismo. Nos últimos dias, várias foram as notícias de fechamentos de balcões e saídas de bancos estrangeiros do país. Apesar do governo dizer que a economia está em um período de convalescência, a realidade se opõe a isso. O movimento financeiro no país despencou, o setor bancário encontra-se em situação precária por esse motivo. Chegamos à conclusão que os cortes na receita pública, o pagamento dos juros da dívida e da própria dívida é possível. Porém, a qualidade de vida da população é afetada e piora. Corte nos rendimentos, bem como nos benefícios acabam a diminuir o potencial dos trabalhadores e diminuir as compras e a circulação monetária, retirando, assim, dinheiro dos bancos. Por fim, a economia portuguesa obteve uma melhora para o Estado em nível de pagamento de dívida e reestruturação, porém o