Depressão segundo a Análise do Comportamento

A depressão é entendida pela Análise do Comportamento de forma diferente que é entendida em outras áreas e abordagens. Alguns autores como Ferster, Dugher, Hackbert e Hunziker estudaram a depressão para a Análise do Comportamento. (Ferreira & Tourinho, 2011). É possível caracterizar e diagnosticar a depressão através da utilização do DSM-IV, no qual há uma vasta classificação de subtipos de depressão, porém para a Análise do Comportamento a depressão não deve ser vista dessa maneira, uma vez que mesmo havendo sutis diferenças topográficas, a Análise do Comportamento utiliza-se do pressuposto que cada pessoa é única devido a sua história filogenética, ontogenética e cultural, por tanto, a divisão da depressão em subtipos não tem representatividade para a Análise do Comportamento. (Melo & Teixeira, s.d.) Os autores citados a cima pesquisam possíveis causas para o “quadro depressivo”. Ferster focalizou seus estudos no processo de extinção; função consequenciais, respondentes e estabelecedoras, influencias culturais e processos verbais são descritos por Dougher e Hackbert; efeitos da exposição a estímulos aversivos incontroláveis são investigados por Hunziker. (Ferreira & Tourinho, 2011) O Analista do Comportamento deve buscar na interação entre o indivíduo e seu ambiente físico e social as possíveis causas do chamado “quadro depressivo”. Segundo Hunziker (1997) apud Melo & Teixeira (s.d.) o Analista do Comportamento não deve lidar com uma síndrome ou uma doença, mas com um repertório único e personalizado que deve ser compreendido por meio da sua Análise Funcional. Para Ferster (1997) apud Melo & Teixeira (s.d.) a “depressão” teria como uma de suas causas a diminuição de comportamentos positivamente reforçados e o aumento na frequência de comportamentos de fuga e esquiva de estímulos aversivos. (Melo & Teixeira, s.d.)

Referências Bibliográficas

Melo, L. F. S.; Teixeira, G. Depressão: uma perspectiva analítico comportamental. Revista de Psicologia. s.d.