Definição de Crítica Textual e por que temos que praticá - Internet

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Definição de Crítica Textual e por que temos que praticá-la
Crítica textual é o estudo das cópias de um documento qualquer para se chegar ao denominador comum, o autógrafo (texto original). Este estudo propõe avaliar todas as evidências dos manuscritos existentes e chegar ao verdadeiro propósito dos autores originais. No entanto, o autógrafo não existe mais e as cópias sobreviventes divergem entre si em alguns pontos. Por isso, a prática do estudo da crítica é de extrema importância.
Nesse sentido, observamos alguns benefícios da prática da crítica textual: (1) poder usar com discernimento obras críticas que discutem questões textuais; (2) ter confiança quanto aos textos que estudamos e pregamos; (3) avaliar as novas versões que surgem, considerando o estudo da língua original, pois muitas vezes, trata-se da decisão na tradução; (4) poder responder com segurança perguntas sobre o texto que utilizamos.
Durante a avaliação dos manuscritos, também é possível identificar alguns sinais ou abreviaturas presentes nos papiros. A crítica, então, questiona qual seria o significado de tais abreviações e qual o propósito de se abreviar os nomes. Avaliando os manuscritos em letras maiúsculas, por ex., percebemos que a razão possível deve-se às nomina sacras.
MATERIAIS DE CRÍTICA TEXTUAL
1. Manuscritos gregos de vários tipos
Papiros;
Pergaminhos;
Unciais (todas as letras maiúsculas).
Minúsculos.
Lecionários (coleções de textos bíblicos). Trata-se de porções escritas do texto original lidas nas igrejas devido ao costume da época. Eram textos aleatórios escolhidos conforme a leitura do dia. Podem ser consideradas fontes históricas, pois provam que os textos já eram copiados.
Versões (em várias línguas do mundo romano). Por serem muito próximas ao texto original, podem ser usadas como comparação.
Citações do Novo Testamento dos chamados pais da igreja.
2. Quantos são esses manuscritos?
Há aproximadamente cinco mil e setecentos manuscritos do Novo Testamento.

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