Deficiência Auditiva
A audição é o sentido que mais nos coloca dentro do mundo e a comunicação humana é um bem de valor inestimável. Costuma-se não perceber a importância da audição em nossas vidas a não ser quando começa a faltar a nós próprios. A surdez, por ser um defeito invisível, não recebe da sociedade a mesma atenção que é dada a portadores de outras deficiências. O deficiente auditivo tende a se separar de outras pessoas, trazendo para si as consequências do isolamento. A dificuldade maior ou menor que ele tem para ouvir e se comunicar depende do grau de surdez, que pode ser leve, moderada, severa e profunda.
Este trabalho pretende explicar um pouco a deficiência auditiva e fazer com que possamos entender como ela funciona, conhecer sua história no Brasil, suas características, tipos de surdez, a relação entre o grau de surdez e o desenvolvimento infantil, identificar crianças com surdez e etc. Foram usados como fonte de pesquisas, sites de instituições como a FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos) e o site do MEC. Assim, o presente trabalho compõe-se, além desta introdução, de 11 tópicos, o segundo é dedicado à história da deficiência no Brasil, em seguida o som e ouvido humano, depois conhecendo e caracterizando a surdez e assim por diante a fim de abordar de forma clara e aberta esta deficiência.
1.0 HISTÓRIA DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA NO BRASIL
A história da educação dos surdos no Brasil é iniciada com a decisão de Dom Pedro II que incumbiu o Marquês de Abrantes para organizar uma comissão a fim de promover a fundação de um instituto para a educação de surdos-mudos. Em 1856 essa comissão se reuniu e tomou como primeira deliberação à criação do Instituto. Em 26 de setembro de 1857 foi aprovada a Lei de n. 939 que designava a verba para auxilio orçamentário ao novo estabelecimento e pensão anual para cada um dos dez alunos que o governo imperial mandou admitir no Instituto.