David Hume e o Iluminismo

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David Hume e o Iluminismo David Hume, bem como os filósofos Voltaire e Rousseau, viveu em pleno iluminismo e viajou muito pela Europa antes de voltar para Edimburgo. Na época, as principais ideias do iluminismo eram: a valorização da razão; valorização do questionamento; crença nas leis naturais; crença nos direitos naturais; crítica ao absolutismo; defesa da liberdade política e econômica; crítica à Igreja Católica; tudo isso sustentando o lema – liberdade, igualdade e fraternidade – que levou a Revolução Francesa. Todos essas características eram defendidas por David Hume seguindo sua linha de pensamento empírica onde considerava sua tarefa eliminar todos os conceitos obscuros e os raciocínios intricados criados até então pelos filósofos.
Em sua passagem pela França, portanto, fez parte dos filósofos céticos que “atacavam” a religião cristã. Seu primeiro escrito sustentado contra a religião apareceu em sua obra “Investigação sobre o entendimento humano(1748)”, especialmente nos ensaios “Dos milagres” e “De uma providência particular e de um estado futuro”. Nestes escritos ele argumentava que a experiência uniforme das leis da natureza tem mais valor que o testemunho de qualquer suposto milagre. Ele, ainda nesta obra, defende que o nosso conhecimento de Deus como criador é restrito aos efeitos que vemos em sua criação, pois uma vez que o mundo – o efeito – é imperfeito, não podemos concluir que Deus – a causa – é perfeito. Hume escreveu sua obra mais conhecida – Tratado sobre a natureza humana – em meados de 1749 na França, mas não fez tanto sucesso quanto Hume esperava. A obra é divindade em três partes e trata dos mais diversos temas filosóficos tais como o espaço, o tempo, a causalidade – a lei da causa, a diferença entre ideias e impressões, a liberdade da vontade e a moralidade, oferecendo explicações originais e frequentemente céticas. A crença religiosa, apesar de ser o assunto principal na obra, é um tema recorrente.

Referencias
FIESER, James. David

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