Células Tronco

O tratamento de Diabetes com Células-Tronco
O maior desafio no tratamento do diabetes é fazer com que a fonte de insulina regule os níveis de glicose sanguínea e que restaure a fonte endógena e/ou implantar uma fonte autóloga (ou não) de insulina.(Lojudice et al, 2008)
O tratamento em pacientes com diabetes melito tipo 1 (DM1) recém diagnosticado é feito um “desligamento” do sistema imunológico com quimioterapia. É feita uma coleta de células-tronco hematopoéticas do próprio paciente e são congeladas.
E então o sistema imunológico é “religado” com as células-tronco. Este processo faz com que o sistema imunológico pare de agredir as células-beta pancreáticas, fazendo com que elas voltem a produzir insulina normalmente.
Segundo pesquisas, a diabetes do tipo 1, pode também ser tratada com células-tronco mesenquimais, retirada da medula óssea de um parente de primeiro grau do paciente. As células são retiradas do doador e são proliferadas em laboratório, e são implantadas no paciente e chegam até o tecido inflamado, ou seja o pâncreas. (Moraes, 2009).
Dos 25 pacientes submetidos inicialmente, 21 pararam de usar insulina em algum momento. Destes 21 pacientes, 3 ainda estão completamente livres de insulina por mais de 7 anos e os outros 18 pacientes retomaram o uso da insulina na sua maioria usando apenas 1 injeção de insulina ao dia em baixa dosagem. Outro ponto positivo é que independente do uso ou não de insulina, o transplante promoveu aumento da secreção endógena de insulina pelo pâncreas do paciente submetido ao tratamento.(Couri, 2013)
No tratamento de diabetes do tipo 2, também pode ser utilizado às células-tronco mesenquimais. A aplicação é feita por injeção em veia periférica ou diretamente no pâncreas via cateterismo arterial, o que resulta em uma diminuição da resistência insulínica e do processo de insulite, possivelmente estimulando a regeneração de células produtoras de insulina. De todos os pacientes, 40% ficaram livres de insulina. (Lojudice et