modelo transteorico

3237 palavras 13 páginas
Introdução
A busca pelo avanço científico, somada a esses questionamentos, tem levado pesquisadores a incansáveis estudos sobre novas técnicas de psicoterapia para as adições. Com base nessas considerações, a motivação do paciente vem tomando papel de destaque em pesquisas.
A implicação mais importante de pesquisas atuais foi a descoberta da necessidade de, inicialmente, acessar o estágio de prontidão para a mudança do cliente e, posteriormente, adequar as intervenções terapêuticas a ele (PROCHASKA; DiCLEMENTE; NORCROSS, 1992). Esses mesmos autores afirmam que avaliar a motivação para mudança, independentemente do tratamento utilizado, parece ser um aspecto importante para a utilização de intervenções adequadas aos pacientes.
Uma das contribuições mais importantes nessa área tem sido representada pelo Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (Transtheoretical Model of Change), desenvolvido por James O. Prochaska e colaboradores nos anos 1970, em que pontua determinadas etapas (de motivação) pelas quais a pessoa passa ao longo do processo de mudança (CALHEIROS; ANDRETTA; OLIVEIRA, 2006)
O presente artigo propõe uma revisão teórica do Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (MTT) em tratamentos para dependência química, descrevendo seus princípios e sua relevância no atendimento a adictos.
O comportamento do dependente químico torna-se sinônimo de doença quando a relação indivíduo-produto passa a ser extremamente intensa, não permitindo o desencadear de outras relações. Os comportamentos adictivos são realizados, em situações tidas como estressantes, na tentativa de alcançar uma gratificação imediata. Esse comportamento está presente em vários tipos de drogadição, como no uso de drogas ilícitas, visando a reduzir a ansiedade, a solidão e o aborrecimento. A dependência química causa prejuízos significativos em todas as áreas da vida da pessoa: desde a familiar até a social, física, emocional e profissional. Esses prejuízos podem, ainda, ser

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