Células-Tronco: Direito

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As contradições inerentes ao modo de utilização das células-tronco embrionárias nasce, em resumo, da relação antagônica existente entre o lado científico e o lado do direito à vida. Vive-se o avanço da biotecnologia, e subsequente, há todo o debate, causado pela intervenção de vários pontos de vista, com diferentes enfoques, como o filosófico, jurídico e político. ‘’Lidar com avanços biotecnológicos implica enfrentar situações problemáticas e controversas que se originam de realidades que, embora em princípio não passem de meras pretensões científicas, tornam-se efetivas no cotidiano, clamando por um amplo e público debate da matéria, uma vez que possuem reflexos diretos na própria existência da vida humana, nos seus valores éticos e morais e, por conseguinte, no tratamento jurídico que se pretende dar a tais transformações. O fato é que o acelerado desenvolvimento da biotecnologia trouxe para o direito questões até então desconhecidas e que merecem ser melhor estudadas e debatidas pela comunidade jurídica e pela sociedade, fazendo-se necessário refletir sobre os aspectos éticos e jurídicos que permeiam o tema, devendo-se tomar sempre como premissa o princípio da dignidade da pessoa humana, como um novo paradigma bio ético humanista.’’
O estudo desse excerto, é portanto, essencial para quem procura lidar com um caso que necessita de tanta meticulosidade e apuro. As células-tronco, por conta da sua renovação por meio de divisão celular, possuem enorme aptidão para reprodução e auto-replicação. E é em função disso, que as células-tronco podem originar diversos tecidos do corpo humano. As células-tronco do ser humano que são objeto do estudo científico, podem ser classificadas em adultas e embrionárias. As células-tronco adultas trabalham para reparar danos e repor células do organismo, como exemplo : medula óssea, fígado, cordão umbilical, tecido adiposo, sistema nervoso central, etc. As células- tronco embrionárias como o próprio nome já diz, são aquelas

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