Cybercultura

De acordo com o texto, entendi que a cybercultura é uma cultura contemporânea. Ela é entendida como a relação entre a tecnologia e a cultura, que surge com a convergência na pós-modernidade.
Quanto maior a tecnologia, maior a interação das pessoas com as ferramentas e com outras pessoas; o que nas palavras de Lévy ele chama de cyberespaço. Quanto maior o cyberespaço (=maior universalidade), menos conseguimos “te-lô nas mãos”.
Lévy delineia as três sociedades mais marcantes: oral, escrita e cyber.
Na sociedade oral as mensagens eram emitidas e recebidas no mesmo instante. Depois, na sociedade escrita, surgiu a oportunidade de se comunicar com pessoas distantes. Desta forma, a interação não é instantânea, contudo o significado da mensagem deve ser mantido.
Já na sociedade da cybercultura, qualquer mensagem que se emita estará conectada com outras mensagens, comentários, manifestações de apoio, vulgo “curti”, debates, compartilhamentos entre outros. Essa pluralidade de meios, a não dominação da mensagem, a ausência de rastreamento desta mensagem, nos leva ao que Lévy chamou de Universal Sem Totalidade, pois é imenso e imensurável.
Essa nova cultura nos faz participar mais da humanidade, multiplicando nossos anseios e compartilhando também os alheios através dos diversos meios que existem ou inventando novos. Isto é a era da convergência digital. Era na qual cada um pode emitir uma mensagem para todos e o consumidor vira prosumer. No cyberespaço, o indivíduo pode dispensar o editor, o produtor, o transmissor e seu conteúdo irá diretamente de sua mente para o leitor: o cyberespaço permite uma comunicação direta, interativa e coletiva.
Concluindo meu entendimento: estamos na era da cybercultura. Cada vez mais cultivamos, “adubamos” a era cyber através de novas ferramentas, novos canais, novas formas de se comunicar. A ideia é: comunicar-se. Não importa quando e como. Comentários do que gostei do “Para entender a internet”
Ética hacker
Interessante a postura